segunda-feira, 30 de maio de 2011

Oracle libera para desenvolvedores versão beta do JavaFX 2.0

O JavaFX 2.0, uma atualização da plataforma de rich client baseada em Java que teve origem na Sun Microsystems, tornou-se disponível na semana passada, ainda em beta, pela equipe Java da Oracle.

Em seu mapa da estrada para o JavaFX 2.0, a Oracle celebra a introdução das APIs Java como uma iniciativa que abre os recursos do JavaFX a todos os desenvolvedores Java, sem que estes precisem aprender uma nova linguagem de programação.

Anteriormente, chegou-se a propor uma nova linguagem de script - a JavaFX Script- para lidar com os recursos JavaFX.

A página de download da versão beta do JavaFX 2.0 traz SDK, runtime e um plug-in para a IDE NetBeans.

"O JavaFX fornece uma plataforma baseada em Java poderosa e expressiva, capaz de lidar com aplicações de negócio de larga escala e que fazem uso intenso de recursos computacionais. As aplicações JavaFX são desenvolvidas completamente em Java e, ao mesmo tempo, aumentam o poder das práticas de programação e de projeto baseados em padrões", disse Tori Wieldt na quinta-feira (26/5), em um post no blog da equipe Java.

"O JavaFX fornece um rico conjunto de APIs para controle de interface, gráficos e mídia, com motores gráficos, web e mídia acelerados por hardware e de alto desempenho, que simplificam o desenvolvimento de aplicações visuais imersivas", completou Tori.

Entre as áreas de foco citadas no mapa da estrada do JavaFX estão a capacidade de embutir conteúdo HTML em uma aplicação Java, a reprodução de mídia e melhorias na distribuição das aplicações. Aprimoramentos no gerenciamento de múltiplas threads (instâncias de processamento) também estão na lista.

Além disso, o runtime JavaFX deverá oferecer uma carga rápida para aplicações simples e típicas. Uma pipeline gráfica acelerada por hardware, de nome "Prism", tem como alvo o DirectX (no Windows) e o OpenGL (em outras plataformas).

O JavaFX 2.0 trabalha com vídeo em tela cheia. Além disso, uma nova implantação de transições animadas vai reduzir a carga da CPU e permitir mais transições animadas concorrentes, aponta o mapa da estrada.

Entre os recursos adiados citados nos planos da Oracle estão a grade de layout a partir de Cascading Style Sheets (CSS), animações CSS e um controle pronto para conteúdos de mídia.

Com o JavaFX, a Oracle quer conquistar espaço entre os desenvolvedores num mercado de rich client cada vez mais competitivo, no qual concorrem Adobe Flash, Microsoft Silverlight e a plataforma padronizada HTML5.


Fonte: ComputerWorld

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mercado acentua escassez de profissionais

Muito vem se falando sobre a falta de profissionais no mercado de TI. A empresa especializada em outsourcing de serviços e produtos de TI no Brasil, Conquest One, vem observando que o mercado está mais exigente e os candidatos às vagas em aberto não estão conseguindo acompanhar as especializações exigidas pelas empresas. Os perfis de maior complexidade são: Arquiteto Java, Arquiteto .NET, Consultor BI Microsoft, Consultor Sharepoint, Consultor Websphere, Consultor de Peoplesoft e PeopleTools.

A Conquest One tem em média 80 vagas por mês para o setor, mas nem todas são preenchidas já que faltam profissionais qualificados. As empresas estão buscando cada vez mais profissionais com inglês fluente e de níveis sênior e pleno. A empresa divulga semanalmente as vagas em aberto na área de tecnologia em sua página no Twitter http://twitter.com/conquestone

Capacitando a mão de obra

A falta de mão de obra qualificada atinge 89% das empresas da construção civil, conforme a Confederação Nacional das Indústrias (CNI). Entre pedreiros e serventes, o problema é mais grave ainda, pois 94% das companhias do setor afirmam não encontrar profissionais preparados nestas funções. No Grupo Tigre, um programa que existe programa de treinamento iniciado nos anos 70, tem contribuído para aprimorar a qualidade de milhares de profissionais no setor. A iniciativa surgiu como estratégia para introduzir novos produtos, como o PVC. Somente em 2010, cerca de 118 mil profissionais do segmento foram capacitados, em todo o Brasil. Mestres de obras, instaladores hidráulicos (encanadores), pedreiros, engenheiros, projetistas, além de vendedores, balconistas e gestores de lojas especializados, aprenderam técnicas de instalação, reparos, consertos e novas tecnologias, na área hidráulica. Os cursos aplicados por engenheiros da Tigre também atingem estudantes de edificações, em escolas como o SENAI e de engenharia. A previsão inicial para 2011 é repetir o feito e oferecer novos conhecimentos para mais de cem mil pessoas.


terça-feira, 24 de maio de 2011

Software AG investe em PaaS

A alemã Software AG anunciou nesta segunda-feira, 23/05, que está adquirindo a Terracotta, empresa cuja plataforma open source faz com que aplicativos corporativos baseados em Java rodem e ganhem escala mais rapidamente, sem a necessidade de reescrever códigos. A companhia alemã quer que a start up seja a base de suas ofertas de computação em nuvem e deve transformá-la em unidade de PaaS (plataforma como serviço).

Mais que isso, a companhia acredita que a tecnologia Ehcache, desenvolvida pela Terracotta, vai ampliar dramaticamente o desempenho e escalabilidade de sua própria plataforma de BPE (Business Process Excellence). Sobre o negócio, a Software AG não divulgou o valor pago pela Terracotta, que tem hoje 55 funcionários e faturou US$ 23,5 milhões em seus oito anos de existência.

Na prática, a tecnologia Terracotta será utilizada como tecnologia in-memory nos produtos da Software AG, que projeta para o quarto trimestre deste ano o primeiro lançamento combinado de produtos. Já a oferta de plataforma como serviço, em nuvem, tem previsão de ser anunciada no ano que vem.

A Software AG comunicou que, com a tecnologia de processamento in-memory da Terracotta, o acesso a dados em seus aplicativos ficará até mil vezes mais rápido, o que poderá aumentar suas vendas em projetos que exijam processamento de eventos complexos, tecnologias móveis e distribuição e virtualização de nuvens.

Além disso, a aquisição traz uma comunidade open source para o modelo de negócios da companhia, que pretende mantê-lo. Por outro lado, a compra dá a Terracotta, que vai funcionar como uma unidade independente de negócios, uma matriz com fundos para investir e uma grande organização de suporte.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Cloud Computing com Java na nova edição da MundoJ

Uma boa dica para vocês!

Fonte MundoJ

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Just Java - Palestras transmitidas via internet

Pela primeira vez no Brasil o Just Java terá suas principais palestras transmitidas via internet.

Não importa onde você esteja, assista ao vivo "O principal evento da Comunidade Java Brasileira". Para acessá-las basta preencher o cadastro abaixo, pois ele garante sua vaga na transmissão a um preço excelente: R$ 50,00 para um dia ou R$ 90,00 para os dois dias do evento.

Nessa fase de reserva você não irá desembolsar nada nem se compromete com nenhum pagamento. Se não quiser se inscrever no evento posteriormente, nada será cobrado.

Posteriormente e na data oportuna você receberá um e-mail para acessar a página e efetuar o pagamento, que poderá ser feito através de cartão de crédito ou depósito em conta.

OBJETIVO: Fortalecer a Comunidade Java Brasileira mostrando os principais avanços e tendências desta tecnologia, através de palestras técnicas, tutoriais, casos de sucesso e mostra de soluções nacionais. O evento espera reunir cerca de 800 profissionais e ocorrerá no SENAC - CAMPUS SANTO AMARO - em São Paulo, SP.

PUBLICO ALVO: Desenvolvedores Java, Gerentes de TI, Desenvolvedores Web e Universitários.

Datas de Transmissão: 13 e 14 de maio.

http://voit.uol.com.br/justjavaaovivo/#cadastro

Fonte: GoJava

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Oracle doa projeto open source Hudson para Eclipse Foundation

Companhia, com a iniciativa, tenta dissuadir criador do código fonte de cindir a tecnologia para promover uma iniciativa própria

A Oracle doou nesta quarta-feira (04/05) o código open source Hudson - que chegou à sua carteira quando a companhia comprou a Sun Microsystems - para a Eclipse Foundation. O código gerou polêmica no final de janeiro quando o fundador do projeto, Kohsuke Kawaguchi, declarou que ele deveria ser dividido, como forma de criar um ramo livre e fora do controle da gigante.

O Hudson gerencia automaticamente todas as mudanças para o software de sistema enquanto ele é desenvolvido dentro da plataforma Java. Ele ganhou o Duke’s Choice por melhor software Java no 2008 JavaOne Conference e é amplamente usado por programadores da plataforma. Kawaguchi ainda tem crédito com a lealdade de alguns desenvolvedores, que o o seguiram em seu novo projeto, o Jenkins.

A Oracle luta contra a divisão do código fonte do Hudson recrutando patrocinadores corporativos, ao passo que o Java tenta um reinício sob o controle da empresa. A VMware - proprietária do Spring Framework - e a IBM, com suas ferramentas de desenvolvimento Rational e WebSphere middleware, estão apoiando o versão Oracle do projeto, segundo anúncio da própria empresa na quarta-feira.

Controvérsia

Foi mais um episódio da saga de projetos de código aberto a ser absorvida pela gigante de dados que em alguns casos prosperou (BerkeleyDB, InnoDB) e em outros colidiu com a cultura corporativista (Apache Harmony).

Assim que a Oracle adquiriu o controle, Kawaguchi se exasperou com os questionamentos da empresa a respeito da sua liderança de projeto. No final de janeiro, ele lançou um segundo projeto – o já citado Jenkins – para obter uma versão do Hudson sob as restrições da Oracle. A empresa rebateu que possuía os direitos do nome Hudson e os produtos com o mesmo nome necessitavam de sua aprovação.

O arquiteto chefe e vice-presidente sênior de ferramentas e middleware da Oracle disse na terça-feira (03/05) que no final de janeiro a empresa queria que o projeto fosse melhor dirigido. “O projeto não tinha estrutura. Uma única pessoa tomava todas as decisões”.

Kawaguchi afirmou em seu blog pessoal, em janeiro, ter percebido que a Oracle não o queria no comando do projeto.

O ex-executivo da JBoss que se tornou CTO da Red Hat middeware e, agora, é CEO da CloudBees, Sacha Labourey, foi chamado como interventor entre as duas partes. Não funcionou e Kawaguchi anunciou a divisão no código no final de janeiro, quando iniciou o projeto em torno do Jenkins.

Revitalização

Em resposta, Farrell, da Oracle, apostou na revitalização do Hudson como um projeto open source. Além de doar o código para o Eclipse, ele disse que a empresa e outros parceiros irão empregar um desenvolvedor em tempo integral para atuar como revisor final do código para o projeto. Anteriormente, o projeto tinha seis desenvolvedores em tempo integral; segundo Farrell, brevemente terá 12.

Sonotype - um fornecedor comercial de desenvolvedores de código aberto Maven – vai fornecer um revisor em tempo integral para o Hudson dentro da Eclipse Foundation. VMware e Tasktop –fornecedor de código e ferramentas para desenvolvedores de tarefas de monitoramento baseado na fonte aberta Mylyn – vão empregar um revisor em tempo integral, assim como a Oracle. A Intuit e a IBM estão copatrocinando com a Oracle a submissão do Hudson para a Eclipse Foundation. Se aceita, a Oracle fornecerá o líder de projeto para substituir Kawaguchi.

Farrell alega que não sabe dizer qual projeto será mais produtivo, mas diz que a maneira da Oracle dará a Hudson uma melhor liderança.

Entre outras coisas, o Hudson – quando escrito em Java – pode ser usado para gerenciar projetos em outras línguas. Também pode ser usado por desenvolvedores dos apps do iPhone para desenvolver e manter o código em Objective C.

Farrell alega que o Hudson tinha 21 mil usuários ativos antes da divisão. Desde então, a empresa conseguiu rastrear 15 mil, que já demonstraram interesse no projeto. A contagem exata dos usuários de códigos open source são notoriamente difíceis de mensurar; identificar a lealdade a elas é ainda mais complicado.

A empresa manteve outro código, como o MySQL, mesmo depois dos principais líderes do projeto – incluindo Michael Monty Widenius – terem saído. Sua decisão de doar para o Eclipse pode ser em parte uma tentativa de recuperar o status de amistoso com a open source, após a partida amarga no ano passado de respeitados desenvolvedores Apache Harmony do Java Community Process, a organização em formação de desenvolvimento Java.

Texto Original Redigido por Charles Babcock | InformationWeek EUA
(Tradução: Alba Milena | Revisão: Adriele Marchesini)
Fonte: IT Web

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Chrome exigirá confirmação para executar plugins Quicktime e Java


O pessoal do Google demonstra preocupação quanto ao uso de plugins desatualizados ou vulnerabilidades conhecidas no Chrome. Isso motivou a integração do Flash no navegador, e agora, dão um passo além: só serão exibidos os conteúdos com base em Quicktime ou Java, caso o usuário dê a permissão.

Esta função já está disponível de forma opcional em outros navegadores, como Opera: cada vez que se faz necessário executar um plugin, é preciso clicar para confirmar. Esse comportamento geralmente é modificado a partir de um painel de opções.

Mas no caso do Chrome, a história será diferente, de acordo com a versão mais recente publicada no canal de desenvolvimento. Mesmo que se configure o navegador para rodar tais plugins automaticamente, que é a opção recomendada pelo próprio aplicativo, será solicitada a confirmação para conteúdos Quicktime e Java. Essa autorização será pedida a cada site e não haverá um botão para desativar tal recurso de segurança.

Segundo os desenvolvedores, isso é devido a graves falhas de segurança que foram encontradas nos últimos tempos e a pouca preocupação dos usuários em manterem os sistemas atualizados. Outros produtos menos conhecidos também exigirão intervenção manual, enquanto que o Silverlight não será limitado inicialmente.

Fonte: ForumPc´s Texto Redigido por Wesley Moraes

Oracle Lança Java SE 6 Update 25

A Oracle lançou o Java SE 6 Update 25 (6u25), esta atualização não contém atualizações de segurança para o runtime do Java, mas incluirá a plataforma de suporte mais amplo, com SP1 e Windows 7, Windows 2008 R2 com SP1, o Oracle Linux 6 e Oracle Solaris 11 Express 2.010.11 também foram adicionados à lista de suporte. Também são suportados pela atualização o Internet Explorer 8, Firefox 4, o Google Chrome 10 e VirtualBox 4.

Java SE 6u25 inclui a versão 20 Máquina Virtual Java Hotspot, que incorpora um novo recurso para o VM Server, que usa a "compilação diferenciada" para permitir que o servidor inicie o mais rápido que a versão VM Client. Outras melhorias incluem uma classe de trinta por cento mais rápida BigDecimal ((if -XX:+AggressiveOpts é utilizado) e um eficiente java.util.logging.LogRecord.

Embora não haja correções de segurança, há inúmeras outras correções no Java SE 6u25. Notas de versão estão disponíveis e a atualização pode ser instalada usando a função built-in de atualização ou baixados do java.com site. Embora a fonte do Java esteja licenciada sob a GPLv2, as versões binárias pré-construídas da Oracle estão sob uma licença proprietária.

Fonte: Under-Linux