sexta-feira, 27 de abril de 2012

Oracle anuncia atualizações em Java e JavaFX

A Oracle anuncia atualizações para a edição padrão do Java e do JavaFX, plataforma de aplicativos, incluindo a primeira entrega do kit de desenvolvimento Java e JavaFX Software Development para Mac OS X. Também foram apresentados os avanços mais recentes de Java coleta de lixo [ eliminação de dados inúteis que estão na memória] e Máquina Virtual Java.

As plataformas Java disponíveis são Standard Edition (Java SE) 7 Update 4 e JavaFX 2.1. Desenvolvedores Java, segundo a Oracle, podem baixar o JDK da Oracle, que inclui o JavaFX SDK para o MacOS X, a partir do Oracle Technology Network. Java SE 7 Update 4 e JavaFX 2,1 rodam também em Windows. A empresa planeja lançar ainda neste ano uma versão do consumidor do Java SE 7, completa, com o Java Runtime Environment, para Mac OS X.

"A Oracle tem planos agressivos para Java ao longo dos próximos anos e vamos continuar a impulsionar os avanços técnicos na plataforma", disse Hasan Rizvi, vice-presidente sênior do Oracle Fusion Middleware e produtos Java da Oracle, em um comunicado divulgado pela empresa. "No JavaOne em 2011, traçamos a nossa estratégia de longo prazo para Java SE e JavaFX, e estamos trabalhando de perto com a comunidade Java para atender aos nossos marcos de desenvolvimento. Com o próximo Mac OS X , estamos ansiosos para entregar lançamentos simultâneos do JRE em todos os principais sistemas operacionais no final deste ano, proporcionando a todos os usuários Java tirar proveito dos mais recentes recursos e correções de segurança. "

Java coleta de lixo, que ajuda no gerenciamento de memória e recupera objetos de programação, está sendo aprimorado no JDK. "O Java SE 7 Update 4 JDK inclui a próxima geração do algorítmo de coleta de lixo, Lixo primeiro (G1), que tem sido ansiosamente aguardado pela comunidade de desenvolvedores Java. G1 fornece a coleta de lixo previsível, mesmo para aplicações muito grandes", divulgou a Oracle. Segundo a empresa, G1 é um coletor de lixo do servidor de estilo, para máquinas com múltiplos processadores com memórias grandes.

Também fundamental para Java SE 7 Update 4 são melhorias de desempenho para a JVM, aumentando o leque de produtos Oracle Fusion Middleware. A atualização 4 funde melhorias de desempenho da JVM JRockit na Java HotSpot JVM e OpenJDK, que é a implementação open source do Java SE. De acordo com a Oracle, a companhia continua seu trabalho de mesclar o Oracle Java HotSpot JVM e o Oracle JRockit JVM em uma oferta convergente que aproveita as melhores características de cada uma dessas máquinas virtuais principais. A quarta atualização será o lançamento do primeiro consumidor de Java JRE 7, programado para ser lançado como a versão padrão em Java.com em primeiro de maio.

Segundo a Oracle, a Comunidade OpenJDK hospeda desenvolvimento do Java SE 7 no Mac OS X e JDK 8, que é a implementação de referência do Java SE 8. A Oracle iniciou o projeto OpenJFX como parte de seu plano de open-source da plataforma JavaFX.

O JavaFX 2.1 apresenta suporte para reprodução de conteúdo multimídia digital armazenado no formato MPEG-4 multimídia, contendo vídeo J.264/AVC e Advanced Audio Coding de áudio (AVC).

A Oracle também anuncia acesso público para JavaFX Builder, uma ferramenta de layout visual que permite projetar telas da interface do usuário, arrastando e posicionando os componentes de interface do usuário a partir de uma paleta. JavaFX está disponível para Windows e Mac OS X, enquanto é oferecido também preview para desenvolvedores para Linux.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Oracle e Google penam para explicar APIs para júri

A Oracle e o Google continuaram sua batalha legal no tribunal federal de São Francisco (Estados Unidos) na quinta-feira (19/04). O dia foi iniciado com uma luta sobre a autenticidade do código Java, já que a Oracle alega ter baixado o script do site do Google em 12 de março.

A Oracle afirma que o arquivo mostra que o Google não removeu o código infrator do Android de seu site, como alegava ter feito. O Google, por sua vez, quer provas de que o arquivo foi realmente baixado de seu site.

“Você está afirmando que foi forjado?” pergunto o juiz William Alsup, com ceticismo.

“De forma alguma”, respondeu o advogado do Google, Daniel Purcell. O interesse da empresa em receber a verificação formal do arquivo é que somente teve informações dessa prova há alguns dias.

O juiz encerrou o assunto dizendo que posteriormente alguém atestaria a legitimidade do arquivo, depois repreendeu os dois lados por sua intransigência.

“Vocês deveriam ter resolvido isso durante a noite, me poupem”, ele afirmou, reforçando as impressões que o caracterizam como um juiz que não tolera irrelevâncias.

Mark Reinhold, arquiteto Oracle para a plataforma Java, retornou ao banco das testemunhas para continuar sua explicação da distinção entre a linguagem Java – disponível livremente para uso – e os APIs Java, que são as especificações detalhadas que descrevem o uso válido da linguagem Java.

A autora do processo busca danos pelo uso sem autorização de um subconjunto de suas APIs protegidas com direitos autorais, e por violação de patente.

A inquirição de Purcell descreditou o que Reinhold afirmou sobre a distinção da linguagem Java e dos APIs Java. Por duas vezes, o advogado do Google pediu que fosse reproduzido um vídeo de depoimentos de Reinhold no qual ele definia as fronteiras entre o Java e suas APIs, e que difere completamente da forma que ele as descreveu no tribunal.

Purcel também fez Reingold reconhecer que de 10% a 20% das APIs Java foram escritas por contribuintes de fora da Sun ou Oracle, e que eles não são pagos por nenhuma das duas empresas. A implicação dessa afirmação leva à conclusão de que talvez alguns dos direitos autorais das APIs Java não sejam válidos.

Foi o suficiente para o advogado da Oracle, Michael Jacobs, pedir ao tribunal para instruir o júri de que não há disputa de propriedade sobre os direitos autorais no caso. Mas é evidente que o Google quer levantar essa questão e o juiz não se mostrou pronto para ceder aos desejos da outra parte e tirar a questão de propriedade da discussão.

Em seu registro no processo, o Google afirma: “linguagens de programação de computador não são passíveis de direitos autorais e nem mesmo as APIs do Oracle”. Então, essa questão será com certeza levantada novamente.

Após Reinhold ser dispensado, a Oracle chamou Joshua Bloch, arquiteto diretor do Google, para questioná-lo sobre sua posição sobre a importância de um bom design API. Bloch afirmou que a programação é criativa, o que ajuda a sustentar a noção de que o código deve se qualificar na proteção dos direitos autorais.Durante o questionamento, o arquiteto diretor do Google reconheceu que o API Timsort. Java que ele criou pra o Android é virtualmente idêntico a uma série de API de verificação – Arrays.Java – que ele escreveu para o Java enquanto trabalhava para Sun.

Isso é violação de direitos autorais? É isso que a Oracle espera estabelecer, mas esse ponto ainda precisa ser estabelecido, em parte porque a fronteira onde a linguagem Java termina e a propriedade dos APIs Java começa, segue em desacordo.

Bruce Baber, advogado do Google, rebateu a ideia da cópia do APIs Java, perguntando a Bloch se ele tinha alguma liberdade criativa quando reimplementa uma API, como o Google fez com o Android.“Se você está reimplementando (uma API) então não há mais criatividade envolvida”, Bloch disse. Em outras palavras: qualquer similaridade do Android do Google e o API Java da Oracle aconteceu por necessidade e não por cópia. A alternativa seria um código que não funcionaria corretamente.

Baber retornou ao assunto do Timsort.Java e método rangeCheck dentro dele, levando Bloch a explicar que o Timsort.Java do Android é muito mais rápido do que o Arrays.Java e vem de uma rotina de classificação na linguagem open source Python. Isso complica ainda mais os direitos autorais do APIs Java.

A linha de questionamento de Baber turva a delineação entre a linguagem Java e os APIs Java que a Oracle tentou traçar para construir seu caso. Baber pediu a Bloch que explicasse o conceito de API.

“Quando você conhece um API é como conhecer uma pequena nova linguagem”, afirmou Bloch. Se a linguagem Java livre protege a sobreposição do APIs, isso limita as alegações de infração da Oracle? O Google espera que sim.

A seguir deu-se uma lição em terminologia de programação que focou na definição de APIs, classes, métodos, argumentos e outros termos.

“Agora você está me deixando confuso”, alegou o juiz Alsup a Bloch durante uma discussão das peculiaridades das declarações Java. E ele não era o único no tribunal que estava confuso.

O advogado da Oracle, David Boies, questionou o engenheiro de software do Google, Tim Lindholm, autor do e-mail que a autora do processo tem como destaque do caso. O e-mail de 2010 de Lindholm para o diretor do Android, Andy Rubin, argumenta a necessidade de obtenção de licença de uso Java da Sun.

Questionado sobre os documentos estratégicos do Android de 2005, que descrevem a necessidade de negociação de licença da Sun, Lindholm ficou combativo e esquecido. Boies procurou obter o reconhecimento das discussões de e-mail onde ele fala sobre a licença da Sun.

O engenheiro de software insistiu que falava sobre uma licença de forma abstrata: “Não era especificamente a licença de ninguém”. Boies pareceu cético.

O advogado do Google então passou a questionar Lindholm e o tom se tornou mais cordial. Após algumas questões sobre seu passado, o advogado do Google perguntou: “Baseado em sua experiência com o Java ao longo dos anos, você tem uma visão geral de que a organização de pacotes API é disponível gratuitamente para uso?”

Boies interveio dizendo que a questão estava fora do escopo permitido. Alsup negou a objeção. Então Boies fez objeção à falta de experiência legal de Lindholm para realizar determinações. Apesar disso, Alsup permitiu que o engenheiro de software do Google respondesse com base em sua experiência.

“Como engenheiro de software, sempre foi de meu entendimento que a organização de software de APIs eram livres para o uso de todos”.

Na conclusão do testemunho, o juiz disse que deseja que os dois lados sejam claros em sua posição sobre quais APIs podem ter patente. Ele também perguntou se o departamento de direitos autorais investigou a estrutura, sequência e organização dos softwares submetidos a direitos autorais. Ele disse acreditar que o Copyright Office (Departamento de direitos autorais) realizou esse trabalho e Baber confirmou sua suposição. Finalmente, ele pediu argumentos sobre os padrões de trabalhos derivados.

A posição do Google é que algumas das similaridades entre o Android e o Java são necessárias para ativar o código funcional.

“Seria levar a lei dos direitos autorais ao extremo dizer que qualquer programa que calcula a raiz quadrada é um violação”, afirmou Baber, comparando a alegação da Oracle com a tentativa de proteger com direitos autorais uma simples função matemática.

O juiz rebateu que a alegação da Oracle é mais do que isso, destacando que a estrutura, sequência e organização do Android em comparação com o Java não está em discussão.

Baber insistiu que não há direitos autorais “Depois de dar um nome a um API, essa é a estrutura”.

E mesmo que fosse, Baber argumentou que o Android vive em transformação e portanto, qualifica-se para o uso justo da lei de direitos autorais.

A Oracle discorda.

Fonte: ITWeb

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Mozilla começa a bloquear Java no Firefox do Mac para evitar trojan

Versões desatualizadas do plug-in são porta de entrada para o malware Flashback, que chegou a infectar mais de 600 mil máquinas.

A Mozilla começou essa semana a bloquear versões desatualizadas do plug-in do Java para o Firefox para alguns usuários de Mac, depois de definir o malware Flashback como uma ameaça “evidente e eminente”. A decisão surgiu duas semanas depois que a Fundação desabilitou versões mais antigas do software da Oracle no Firefox para Windows.

Em um post no blog da empresa, a Mozilla afirmou que a demora na decisão ocorreu devido à atualização do plug-in que a Apple começou a distribuir no início de abril. De acordo com o texto, os esforços para barrar o avanço do Trojan tem surtido resultado, já que, dos 600 mil Macs infectados há apenas duas semanas, o número já caiu mais de 60% – a empresa de segurança Symantec afirmou que o botnet controlava menos que 100 mil máquinas até esta terça feira (17).

A demora para a chegada da medida aos Macs foi por causa de um bug no próprio Firefox. “Um erro impedia que os metadados do plug-in fossem recarregados depois de uma atualização – isso significa que, se alguém atualizar o Java para o Mac, o Firefox irá continuar dizendo que uma versão antiga e vulnerável está instalada” informou a Fundação.

É importante salientar que versões mais antigas do Mac, como Leopard e Tiger, não possuem mais suporte para atualizações da Apple, logo a atualização de Java não será enviada a esses usuários. Sendo assim, essas máquinas continuarão vulneráveis a não ser que o usuário faça um upgrade para a próxima versão do software (Snow Leopard) ou troque de Mac.

A Mozilla realizou o que chama de um “bloqueio leve”, o que significa que os usuários são notificados que o plug-in foi desabilitado, porém podem continuar utilizando-o por sua própria conta e risco.

Fonte: IdgNow

‘Google não fez nada de errado’, diz CEO da empresa, em julgamento

“O Google não fez nada de errado” ao usar a partes da linguagem Java no sistema Android, segundo Larry Page, o CEO da companhia. Page falou durante o julgamento de um processo que envolve Google e Oracle na disputa por patentes do software. Com início na segunda-feira (10), espera-se que as audiências aconteçam pelas próximas dez semanas.

Page prestou depoimento pela segunda vez nesta quarta-feira (18). Questionado pelo advogado da Oracle, David Boies, Page disse que o Google foi “muito cuidadoso sobre qual informação foi usada ou não [no Android]”.

A Oracle processou o Google em agosto de 2010 sobre patentes e direitos autorais para a linguagem de programação Java. De acordo com a Oracle, o sistema operacional Android, do Google, atropela os direitos de propriedade intelectual do Java, que adquiriu quando comprou a Sun Microsystems, em 2010. O Google diz que não violou as patentes da Oracle e que a mesma Oracle não pode ter direitos reservados de certas partes do Java.

Larry Ellison, CEO da Oracle, também testemunhou na terça-feira e disse que a companhia havia explorado opções de fazer seu próprio smartphone, mas desistiu da ideia.

O sistema Android já é usado em mais de 300 milhões de smartphones e computadores do tipo tablet.

Fonte: Jornal Floripa

Governo e fabricante pressionam Oracle por definições no Ginga-J

O governo já trabalha com a hipótese de tornar o módulo Ginga-J opcional para os dispositivos DTVi. Trata-se do módulo Java do middleware adotado no ISDB-Tb. Uma fonte diz que que a informação foi passada em tom de ameaça a representantes da Oracle (Java) no evento da NAB, que acontece esta semana em Las Vegas. No Brasil, a indústria, já apoiada por parte da radiodifusão, vem cobrando da Oracle uma fixação dos preços (ou pelo menos de um teto) dos royalties que serão cobrados por equipamento fabricado. “Eles dizem que não vão cobrar, mas não dão nenhum documento comprovando isso. E se, depois de termos vendido 100 mil receptores, eles resolverm cobrar US$ 3 por equipamento?”, questiona um fabricante ouvido por este noticiário. Este fabricante diz, no entanto, que acredita que com toda a pressão a Oracle deve dar uma resposta em até dois meses. “Se não, vamos parar de corrar atrás deles e deixar que eles corram atrás de nós”.

Fonte: Ti Inside

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Curso de Android em Maceió


Datas: 05, 12 e 19 de maio
No Cesmac

Google defende que teve o apoio da Sun no desenvolvimento do Android

A Google defendeu em tribunal que a Sun Microsystems, a empresa comprada pela Oracle que detinha os direitos da linguagem de programação Java aquando do desenvolvimento do Android, apoiou a plataforma móvel

Os argumentos foram apresentados por um advogado da Google na apresentação das alegações iniciais do processo que opõe o motor de busca e a Oracle, que acusa a primeira de violação de patentes por utilizar a tecnologia Java no Android alegadamente sem autorização.

De acordo com o advogado da Google, Robert Van Nest, as partes do Java utilizadas no desenvolvimento do Android não necessitavam de autorização, por isso a empresa apoiou a Google na utilização das tecnologias em causa.

Durante a apresentação das alegações, o advogado, citado pela imprensa norte-americana, defendeu que «o código fonte do Android foi escrito por engenheiros da Google ou retirado de plataformas open source que estavam disponíveis e abertas» e sublinhou que o próprio presidente executivo da Sun na altura, Jonathan Schwartz, tinha congratulado o trabalho da Google neste projecto.

As afirmações de Robert Van Nest contrariam a defesa apresentada pela equipa que defende a Oracle no processo, que no primeiro dia argumentou que o apoio da Sun ao Android não era bem visto dentro da empresa, ao contrário do que era a posição pública.

O advogado da Google acusa a Oracle, que pretende obter uma indemnização de mil milhões de dólares com este processo, de querer «uma parte do sucesso da Google com o Android», mesmo que não tenha estado envolvida no desenvolvimento da plataforma.

Outra das provas apresentadas nas alegações iniciais foi um vídeo anterior à compra da Sun pela Oracle onde surge Larry Ellison, o CEO da Oracle, a dar os parabéns à Sun por «ter aberto o Java ao resto do mundo».

No mesmo vídeo, captado numa conferência dedicada ao Java, o patrão da Oracle acrescenta que «penso que poderemos ver inúmeros dispositivos Java, alguns dos quais vindos dos nossos amigos da Google, mas não vejo porque razão alguns destes dispositivos não possam vir da Sun-Google».

No final da apresentação, Robert Van Nest acusou ainda a Oracle de ter avançado com o processo contra a Google por ter tentado desenvolver um sistema operativo móvel próprio.

O processo vai continuar a ser analisado num tribunal de São Francisco, onde um das primeiras testemunhas a ser ouvida deverá ser precisamente Larry Ellison.

Fonte:SOL

Oracle tenta garantir participação no Android, diz Google

A Oracle tenta obter uma participação do Android garantindo direitos de propriedade intelectual, mesmo sem ter ligação com o desenvolvimento do sistema operacional voltado a smartphones, disse num tribunal um advogado do Google.

A divulgação de comunicados entre a Oracle e o Google continuou nesta terça-feira em um tribunal federal de San Francisco. O presidente-executivo da Oracle, Larry Ellison, deve depor ainda nesta terça-feira.

A Oracle processou o Google em agosto de 2010 sobre patentes e direitos autorais para a linguagem de programação Java. De acordo com a Oracle, o sistema operacional Android, do Google, atropela os direitos de propriedade intelectual do Java, que adquiriu quando comprou a Sun Microsystems, em 2010.

O Google diz que não violou as patentes da Oracle e que a mesma Oracle não pode ter direitos reservados de certas partes do Java. O julgamento pelo juiz distrital dos Estados Unidos William Alsup está previsto para durar pelo menos oito semanas.

O advogado do Google Robert Van Nest reconheceu nesta terça-feira que executivos do Google já haviam negociado uma possível parceria com a Sun para desenvolver o Android.

"Quando as negociações falharam, os engenheiros do Google fizeram o Android por conta própria, sem qualquer tecnologia da Sun", disse Van Nest.

Fonte: TecMundo

domingo, 15 de abril de 2012

Um cronograma para o Java 8

A Oracle propôs datas para as várias versões que abrirão caminho para a próxima versão da implementação em código aberto da linguagem de programação Java. De acordo com Mathias Axelsson, o Release Manager da Oracle para o Java Development Kit (JDK), a empresa planeja lançar o JDK 8 em setembro de 2013. Entretanto, antes do lançamento final, os desenvolvedores pretendem publicar seis versões de "marcos" (milestones) do JDK que vão aos poucos incorporar novos recursos e aprimoramentos:

M1: 24 de abril de 2012
M2: 14 de junho de 2012
M3: 30 de junho de 2012
M4: 1 de setembro de 2012
M5: 26 de novembro de 2012
M6: 30 de janeiro 2013

Os desenvolvedores ainda não detalharam quais recursos serão incorporados no novo Java e em que momento do desenvolvimento isso deve acontecer. Contudo, o JDK 8 deve estar "completo e com todos os recursos" com o lançamento do Milestone 6. Uma fase geral de teste deve provavelmente acontecer no começo de fevereiro até o começo de abril de 2013, seguido de um período em que os desenvolvedores devem buscar resolver todas as falhas entre as prioridades 1 a 3; a partir de meados de junho de 2013, eles devem apenas lidar com problemas críticos, falhas de alta prioridade que podem criar problemas óbvios no momento do lançamento.

As propostas para o Java 8, na forma de Java Specification Requests (JSRs) devem ser submetidos ao JCP até o começo de maio, 2013. Os desenvolvedores também querem incluir no cronograma uma prévia de desenvolvimento "M7 Developer Preview" e definiram uma data para o fim dos testes e apresentação de falhas que os deixa com tempo suficiente para o corrigir todos os problemas relatados. Eles esperam que com esse novo cronograma eles sejam capaz de evitar alguns dos bugs que foram encontrados no lançamento do Java 7, e só foram corrigidos na primeira atualização da linguagem.

Os projetos Lambda e Jigsaw são os destaques entre os novos recursos da vindoura versão 8 do Java. O Lambda introduz closures ao Java, já o Jigsaw lida com modularidade de linguagem. Outros novos aspectos incluem também o JavaFX, interoperabilidade com JavaScript, e suporte melhorado a produtividade e dispositivos de desenvolvimento, além de várias atualização nas APIs que compõe o SDK.

Fonte: Linux Magazine

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Google ganha mais dinheiro com iPhone do que com Android

Desde 2008 até meados de 2011, os dispositivos da Apple geraram mais de 4 vezes o que o Android gerou para o Google em receita, de acordo com o site do jornal britânico The Guardian. Os números foram calculados e revelados depois de uma briga por patentes do gigante das buscas com a Oracle.

Produtos da Apple como o iPhone usam serviços do Google, como o Maps e a busca (integrada ao buscador Safari). O dado sugere que os usuários de iPhone e iPad, por exemplo, usam mais os produtos do Google e, por consequência, rendem mais visualizações de página e mais dinheiro que vem das publicidades e anúncios.

A maior parte da receita do Google advém de anunciantes online. Procurado pelo The Guardian, o Google não comentou a notícia. A briga da companhia do CEO Larry Page com a Oracle acontece porque a segunda acredita que o Google infringe a patente de programação Java no sistema operacional Android.

Fonte: Terra

Ginga completo pode tornar TVs até R$ 300 mais caras

Para usar o Ginga, sistema que permite usar a TV para ver notícias, consultar redes sociais e outras atividades, o brasileiro poderá pagar até R$ 300 a mais pelos televisores depois de janeiro de 2013, quando o governo obrigará os fabricantes a incluírem o recurso em 75% das TVs fabricadas no Brasil. Para adotar o sistema nas TVs, os fabricantes fazem investimentos que devem gerar um acréscimo no preço do produto, pelo menos nos primeiros meses. O aumento no preço deve variar dependendo da estratégia que cada empresa adote para incluir o Ginga nas TVs.
Por meio do Ginga, o telespectador pode acessar a sinopse dos programas, fotos de atores, enquetes e outros conteúdos, mesmo que não tenha conexão de internet. Contudo, cinco anos após sua criação, muita gente sequer ouviu falar do Ginga. “É mais fácil o consumidor pagar mais para ter um smartphone ou tablet que suporte aplicativos do que gastar mais numa TV com o Ginga, porque não se trata de um recurso conhecido”, diz Valdecir Becker, doutor em TV digital pela Universidade de São Paulo (USP).

O Ginga nasceu nos laboratórios de informática da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) com investimentos do governo. Qualquer fabricante pode incluir o softwares em suas TVs sem custo. Apesar disso, equipar uma TV com o Ginga não sai barato para os fabricantes. A Sony e a Samsung, por exemplo, investiram do próprio bolso para desenvolver o Ginga e, como o sistema é usado em poucos países, custa caro ajustar os produtos a uma exigência local. “É preciso mudar o hardware e o software da TV”, diz Luciano Bottura, gerente da linha de TVs Bravia na Sony.

Outras empresas, como Semp Toshiba, Panasonic e Philips, usam o Astro TV, um sistema Ginga desenvolvido pela Totvs. Com isso, as empresas “pularam” o desenvolvimento de uma versão própria do sistema para as TVs lançadas no Brasil. Neste caso, os fabricantes pagam uma taxa à Totvs a cada TV que sai de fábrica com o Astro TV - resultado de um investimento de cerca de R$ 25 milhões nos últimos quatro anos. “O Astro TV encontra todos os conteúdos interativos transmitidos pelas emissoras e oferece uma loja de aplicativos”, diz David Brito, diretor de tecnologia da Totvs.

Duas versões de um mesmo Ginga

Independentemente da estratégia adotada, o Ginga incluído nas TVs deve respeitar as recomendações do Fórum Brasileiro de TV Digital (SBTVD), grupo que inclui representantes das universidades e da indústria. Ele exige que duas versões do Ginga, que suportam as linguagens NCL e Java, sejam embarcadas nas TVs. A primeira versão, chamada de Ginga-NCL, foi criada no Brasil pela PUC-Rio. “O NCL é uma linguagem declarativa, que facilita muito o desenvolvimento de aplicativos”, diz Luiz Fernando Gomes Soares, pesquisador do departamento de informática da PUC-Rio e considerado o “pai” do Ginga.

Para André Barbosa, superintendente de suporte da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) responsável pelo projeto de interatividade na TV Brasil, a linguagem NCL permite que o Ginga cumpra seu papel na inclusão digital. “É muito mais fácil desenvolver aplicativos em NCL do que em Java”, diz Barbosa.

Segundo os desenvolvedores, a linguagem NCL é mais simples, porque é baseada no padrão XML, adotado também no HTML5. Com isso, segundo Barbosa, qualquer pessoa com conhecimentos mínimos sobre programação poderia criar seus próprios aplicativos. “O Ginga-NCL foi a grande inovação do Brasil”, diz Barbosa.

Java encarece Ginga

A segunda versão, conhecida como Ginga-J, foi originalmente criada pela UFPB para permitir a compatibilidade do Ginga com o padrão adotado na Europa, mas acabou modificada para suportar Java, uma das linguagens mais usadas pelos desenvolvedores em todo o mundo. “O governo solicitou que a especificação fosse reescrita em código-aberto. O trabalho foi feito e, em 2009, já estava disponível”, diz Paulo Riskalla, líder da área de Java da Oracle para a América Latina. Isso permite que os desenvolvedores criem aplicativos baseados em Java para Ginga, sem pagar direitos de uso da linguagem para a Oracle.

Os fabricantes, no entanto, não tiveram a mesma sorte. Apesar de liberar o uso do Java para os desenvolvedores, a Oracle passou a cobrar dos fabricantes os direitos de uso da máquina virtual Java, programa necessário para permitir que o Ginga reproduza os aplicativos na TV. Segundo a Oracle, cada fabricante de TVs têm um acordo comercial diferente para uso da máquina virtual nas TVs - os valores envolvidos não foram revelados. “Os royalties pagos à Oracle são caros e emperram a adoção do Ginga no Brasil”, diz Soares, da PUC-Rio.

Apesar de encarecer as TVs, a adoção do Ginga-J favorece algumas das empresas envolvidas na criação de aplicativos interativos. A Rede Globo é uma das emissoras que mais promovem o uso de Java, principalmente pelos recursos gráficos que podem ser usados para sobrepor o aplicativo à programação, como transparências. Bancos e sites de comércio eletrônico também fazem parte do grupo de empresas que concordam com a adoção do Ginga-J nas TVs, apesar do ônus para os fabricantes.

Bancos dependem do Java

No Banco do Brasil, que criou o primeiro aplicativo bancário para o Ginga, a maior parte da equipe de desenvolvimento é especializada em Java. A linguagem, segundo José Lairton Rocha Junior, gerente de gestão de canais do Banco do Brasil, é importante para assegurar transações bancárias, que geralmente precisam instalar um certificado digital na máquina.

“Atualmente nosso aplicativo permite consultar o saldo ou extrato da conta. Precisamos da certificação digital com Java para autenticar outras transações, como pagamentos e transferências”, diz Junior.

No futuro, o aplicativo do Banco do Brasil para Ginga oferecerá todas as opções atualmente disponíveis por meio do site, mas exigirá que os espectadores conectem a TV a uma conexão de internet. “Estamos estudando outras alternativas de canal de retorno, mais baratas, para levar este serviço para pessoas das classes C e D que não têm banda larga disponível”, diz Junior.

A volta do comitê

Os fabricantes já colocam o Ginga-NCL e o Ginga-J nas TVs, seguindo a recomendação do Fórum SBTVD. Apesar disso, até hoje o governo não publicou nenhuma diretriz oficial que obrigue os fabricantes a adotar as duas versões do Ginga nos produtos. “O governo ainda não chegou a conclusão nenhuma sobre este assunto, mas é ele quem deve referendar as decisões do Fórum”, diz Barbosa, da EBC.

Desde o início das discussões sobre o padrão de TV digital nipo-brasileiro, o governo mantém um comitê interministerial para analisar e aprovar todas as regras e padrões técnicos para a TV digital no Brasil. Contudo, as reuniões do comitê interministerial deixaram de acontecer no final de 2008, quando a presidenta Dilma Rouseff ainda era ministra da Casa Civil.

Hoje, quatro anos depois, o governo planeja retomar o comitê interministerial que define as regras para os televisores, adaptadores e celulares que recebem o sinal de TV digital no Brasil. Uma reunião, programada para os próximos meses, terá representantes do Ministério das Comunicações, Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Um dos assuntos na pauta, segundo fontes, é a possibilidade de adoção parcial do Ginga - somente com suporte a NCL – em televisores e set-top boxes (adaptadores usados para rodar o Ginga em qualquer aparelho de TV). No caso dos celulares, o Fórum SBTVD recomenda apenas o uso do Ginga-NCL.
Em entrevista ao iG, Cezar Alvarez, secretário-executivo do Ministério das Comunicações, afirmou que a discussão sobre a obrigatoriedade do Ginga-J em TVs e set-top boxes no governo ainda não terminou.

“A questão do pagamento dos royalties da máquina virtual do Java ainda está em discussão entre o Fórum SBTVD e a Oracle”, disse Alvarez, o que sinaliza que o governo ainda espera uma possível isenção ou redução do pagamento à Oracle pelos direitos de uso da máquina virtual Java.

Em países vizinhos ao Brasil, em que o sistema nipo-brasileiro de TV digital, também foi adotado, o Ginga é a principal opção para permitir a interatividade na TV digital. Contudo, os países ainda têm dúvidas se vale a pena adotar o Ginga completo, com Java e NCL.

Na Argentina, por exemplo, o governo decidiu adotar apenas o Ginga-NCL como padrão. Com isso, apesar de as TVs e conversores fabricados no Brasil serem compatíveis, aplicativos desenvolvidos para o Ginga-J não serão reproduzidos nas TVs com o Ginga argentino. “Nós podemos ficar isolados com o Java, porque o conteúdo brasileiro pode não ser lido em outros países”, diz Barbosa, da EBC.

Para Soares, o criador do Ginga, a definição sobre a opção de instalar somente o Ginga-NCL nos aparelhos deve sair em breve. “Do ponto de vista técnico, o NCL tem os mesmos recursos que o Java”, diz o pesquisador. “É sempre bom ter opções, mas quando isso significa pagar mais é preciso avaliar se vale mesmo a pena.”

Fonte: IG

Plataforma Arquillian Libera Versão 1.0

Depois de dois anos de um árduo trabalho de desenvolvimento, a equipe responsável pela plataforma Arquillian liberou a sua versão 1.0. Arquillian é um sistema poderoso e revolucionário, que simplifica os testes de integração para middleware Java, além de permitir aos desenvolvedores a capacidade de escrever testes que possam ser executados em compatibilidade com o servidor de aplicação JBoss.

Arquillian gera um pacote de avaliação para estas aplicações Java que o servidor executa, mostrando os resultados do teste realizado. Além disso, a plataforma possibilita aos usuários a capacidade de gerenciar o ciclo de vida do servidor de aplicações, e de automatizar a criação de instâncias do navegador a ser utilizado para outros testes. Os desenvolvedores também ressaltam que, desde a sua criação, o framework progrediu bastante, vindo agora com muitos adaptadores de container, extensões e test runners.

FONTE: Under-Linux