quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Oracle disponibiliza o Java RE v8 Update 60

A Oracle disponibilizou hoje para download o Java RE v8 Update 60 para Windows* e outras plataformas.

O Java Runtime Environment (ou Java RE) permite que os usuários executem jogos e aplicativos programados em Java, façam o upload de fotos em certos sites, conversem online, façam tours virtuais e usem serviços como treinamento online, transações bancárias online e mapas interativos.

Muitos serviços de internet banking no Brasil requerem a instalação do Java Runtime Environment no computador, por isso é extremamente importante mantê-lo sempre atualizado. Ele está disponível para download gratuitamente e em versões 32 e 64 bits para Windows.

De acordo com o changelog publicado pela Oracle aqui, o Java RE v8 Update 60 traz correções para múltiplos bugs e para algumas falhas de segurança.

Uma lista com todos os bugs corrigidos por esta versão pode ser encontrada aqui.

*Java RE v8 não inclui suporte para o Windows XP.

Faça o download do Java RE v8 Update 60
Os usuários podem fazer o download do Java RE v8 Update 60 para Windows (32 e 64 bits) e para outras plataformas clicando aqui e mais informações sobre o Java podem ser encontradas no site java.com.

Update 60 corrige múltiplos bugs e também corrige algumas falhas críticas de segurança


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Fonte: R7.com

Todas as versões do Android usam códigos do Java ilegalmente, acusa Oracle

Faz cinco anos que o Google tenta convencer a Justiça americana de que não infringiu nenhum direito da Oracle quando construiu a API do Android e a cada nova decisão a balança pende para um lado diferente. Agora o caso ganhou um componente extra, porque a Oracle mudou os termos da reclamação para afirmar que as últimas seis versões do Android contêm uma arquitetura ilegal.

Basicamente, a Oracle diz que o Google usou pedaços do Java para construir Interfaces de Programação de Aplicações (APIs) que rodam nas versões Gingerbread, Honeycomb, Ice Cream Sandwich, Jelly Bean, KitKat e Lollipop. Até então apenas o Froyo estava na briga.

Como explica o Ars Technica, parte da defesa do Google está concentrada em argumentar que APIs não poderiam ser listadas em processos de direito de uso porque são elas as responsáveis por promover a intercomunicação entre aplicativos num mesmo sistema operacional. Dois meses atrás um tribunal já tinha concordado com a empresa e manteve o argumento de que há um perigo por trás dos "monopólios de copyright sobre os blocos que constroem a base do desenvolvimento e da programação dos computadores".

Em 2012, outro juiz balizou a defesa do Google, decidindo que não seria permitida a cobrança de direitos em APIs, mas uma corte de apelação derrubou a decisão ao seguir no caminho oposto. A vitória da Oracle só não foi maior porque, na ocasião, a mesma corte de apelação entendeu que o Google tinha o direito justo de usar os códigos sem a necessidade de pagar licença.

Foi aí que a Oracle resolveu mudar os termos do processo e incluir seis versões do Android na briga. Agora, todos precisariam passar pelo mesmo caminho para que a vitória fique com o Google. Caso contrário, a Oracle pode se tornar a responsável por criar um precedente jurídico com potencial de gerar uma influência no mercado inteiro de desenvolvimento de softwares.

Só não é possível aplicar a mesma lógica do processo para todos os sistemas porque, como explica o Ars Technica, a carta do "uso justo" é complicada. Cada caso é avaliado separadamente, e cada juiz entende isso de uma forma.

Fonte: OlharDigital

sábado, 1 de agosto de 2015

Oracle não desiste de reclamar direitos sobre sistema Android

Em causa está um litígio sobre patentes que vem desde 2010. A Oracle considera que a Google utilizou abusivamente a linguagem de programação Java na construção do sistema operacional Android. A gigante das bases de dados pretende receber royalties da Google, depois de ter herdado as patentes da linguagem Java quando se fundiu com a Sun, enquanto que a gigante dos motores de buscas considera que deve poder utilizar o Java sem ter de pagar.

Em junho, o Supremo Tribunal norte-americano discordou do encerramento do caso a favor da Google e reenviou o processo para o Tribunal Federal de São Francisco. Em 2012, um júri considerou que a Google infringiu os direitos de autor da Oracle, mas chegou-se a um impasse no que diz respeito ao que se pode considerar uma utilização justa da linguagem Java no Android.

Esta quinta-feira, o juiz William Alsup anunciou que, após a análise do processo, existe um conjunto de matérias que devem ser resolvidas antes de se avançar para novo julgamento sobre a utilização justa e prejuízos daí resultantes. Em causa está a apresentação de novos documentos pela Oracle, avança a agência de notícias Reuters.

A fabricante de software considera que é cada vez mais prejudicada, uma vez que, desde que se iniciou este processo, a "posição de mercado do Android aumentou substancialmente". Atualmente, o sistema operativo Android é líder de mercado no segmento de smartphones.

A Oracle processou a Google há cinco anos e pretende uma indemnização de cerca de mil milhões de dólares (912 milhões de euros ao câmbio de 31 de julho de 2015)

O novo julgamento deverá realizar-se na primavera de 2016, antecipa o juiz Alsup, que aconselhou as empresas a chegar a um acordo antes dessa data, através da mediação.

O advogado da Google, Robert Van Nest, considera que a mediação seria “prematura”, no entanto, o juiz foi inflexível e ordenou às empresas que resolvessem a questão com recurso à mediação “quer gostem, quer não gostem”.

Fonte: SapoTek